A lenda do rock Chuck Berry, de 81 anos de idade, trouxe para o palco do HSBC Brasil em São Paulo, os clássicos que deram as diretrizes do Rock n Roll. Ao contrário de outros tempos, quando Chuck viajava sozinho e contratava alguma banda local para acompanhá-lo, desta vez vêm com uma banda fixa formada por Jimmy Bassala no baixo, Bob Lohr no piano e do brasileiro Marquinhos Alcântara na bateria e seu filho Charles Berry Jr. na guitarra.
Pontualmente às 21h30 Chuck Berry apareceu no palco, vestindo calça de tergal escura, uma camisa vermelha brilhante e um cap estilo marinheiro. Com certa sutileza e com a voz rouca Chuck começa seu show com “Menphis Tenesse”. A platéia, formada por senhores “engravatados” e suas esposas sentados em suas mesas e alguns jovens topetudos, vestidos ao estilo Rockabilly (inclusive eu!!!) foram ao delírio.
O show prosseguiu com outros clássicos como Nadine, Carol, You Never Can Tell e Sweet Little Sixteen que teve o refrão cantado pela platéia. O grande momento do show aconteceu quando o veterano cantor trocou sua guitarra semi-acústica pela guitarra de seu filho, Charles Berry Jr. e destilou os acordes de Johnny B. Good e como se não bastasse fez o tão famoso Duck Walk, ou se preferir “a dança do pato”, uma de suas marcas registradas.
Mas o tempo mostrou-se implacável. Aos 81 anos Chuck Berry não mostra mais o mesmo vigor de outras décadas, apesar de estar muito bem fisicamente. O andamento de suas músicas agora está mais lento, para atender melhor a sua atual performance. Mas se Berry está menos performático, por outro lado, tem a seu favor o carisma, a experiência e a autoridade de ser um dos criadores do rock n roll. O público soube compreender aplaudindo e gritando ao final de cada música, sem se importar ao menos com alguns acordes errados de Chuck.
Após 60 minutos de apresentação, Berry convidou um grupo de garotas da platéia para subirem ao palco e dançarem ao som de "Reelin Rockin". Quando menos se esperava, Berry saiu de fininho pelo lado direito palco. Coube então ao seu filho Berry Jr. apresentar a banda e se despedir do público. Era o fim de uma rápida apresentação que contagiou os fãs da boa música e aos fãs do bom e velho rock n roll. Com to certeza foi uma hora para ficar na eternidade.
Mas o tempo mostrou-se implacável. Aos 81 anos Chuck Berry não mostra mais o mesmo vigor de outras décadas, apesar de estar muito bem fisicamente. O andamento de suas músicas agora está mais lento, para atender melhor a sua atual performance. Mas se Berry está menos performático, por outro lado, tem a seu favor o carisma, a experiência e a autoridade de ser um dos criadores do rock n roll. O público soube compreender aplaudindo e gritando ao final de cada música, sem se importar ao menos com alguns acordes errados de Chuck.
Após 60 minutos de apresentação, Berry convidou um grupo de garotas da platéia para subirem ao palco e dançarem ao som de "Reelin Rockin". Quando menos se esperava, Berry saiu de fininho pelo lado direito palco. Coube então ao seu filho Berry Jr. apresentar a banda e se despedir do público. Era o fim de uma rápida apresentação que contagiou os fãs da boa música e aos fãs do bom e velho rock n roll. Com to certeza foi uma hora para ficar na eternidade.
Texto e Foto: by Fernando Bruno
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